O Tesouro Direto alcançou em agosto deste ano R$ 8,01 bilhões em investimentos em títulos, maior valor já registrado na série histórica. Os resgates realizados no período também bateram recorde: R$ 12.954,4 bilhões, sendo R$ 2,98 bilhões em recompras e R$ 9,97 bilhões em vencimentos. Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (21.out.2024) pelo Ministério da Fazenda.
Os títulos mais procurados em agosto foram os indexados à inflação, que somaram R$ 4,05 bilhões em vendas, seguidos pelos atrelados à taxa Selic, que registram R$ 3,34 bilhões. Os prefixados, com características específicas em termos de rendimento, atingiram R$ 622,2 milhões em vendas. Os valores representam, respectivamente, 50,6%, 41,7% e 7,8% do total.
Nas recompras, os títulos indexados à Selic foram os mais buscados, somando R$179 bilhões (60,1%). Na sequência, estão os remunerados por índices de preços, com R$ 876 milhões (29,4%), e os prefixados, com R$ 313,1 milhões (10,5%).
Investimentos no Tesouro Direto
O número de investidores ativos no Tesouro Direto cresceu em agosto, totalizando 2.664.829 – são 4.658 investidores a mais em relação ao mês anterior. O programa também registrou um aumento significativo de 303.560 novos cadastros, totalizando 29.602.068 registros.
Estoque do Tesouro Direto
O estoque do Tesouro Direto fechou agosto em R$ 141,5 bilhões, apresentando uma redução de 2,6% em relação ao mês anterior. Essa variação no estoque resulta dos resgates realizados e da dinâmica de novas aplicações.
Os títulos remunerados por índices de preços foram os mais representativos, somando R$ 68,5 bilhões. Por outro lado, os títulos indexados à taxa Selic e os prefixados completam o quadro com valores de R$ 55,2 bilhões e R$ 17,8 bilhões, respectivamente.