Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - A Tim (BVMF:TIMS3) apresentou resultados fortes no segundo trimestre de 2022, segundo a XP (BVMF:XPBR31), que destacou a receita acima do esperado. O banco digital também aponta que este é o primeiro balanço que consolida a Oi (BVMF:OIBR3) Móvel nos números da companhia telefônica, o que teve um impacto na sua receita.
Às 11h58, as ações da Tim recuavam 0,48%, a R$ 12,41. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,67%, a 102.906 pontos.
A receita líquida da Tim subiu 21,8% em comparação com a do 2T21, sendo que a receita de serviços avançou 21,9%, a de telefonia fixa, ganhou 7,1% e a de Serviço Móvel avançou 23%, totalizando R$ 4,9 bilhões, ou R$ 4,5 bilhões excluindo os efeitos da aquisição dos ativos móveis da Oi.
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“O sólido crescimento orgânico móvel foi impulsionado pela boa execução nos segmentos pré-pago e pós-pago que levaram a Tim a aumentar seu ARPU móvel (ex-Oi) em 10,7%”, destaca a XP.
Esse desempenho teria sido impulsionado por mudanças na estrutura e preços dos planos e a migração antecipada de clientes da Oi. Além disso, o resultado da Tim também teve a ajuda de um ambiente competitivo racional e de benefícios governamentais que compensam outros elementos negativos do ambiente macroeconômico.
Em relação à rentabilidade, o Ebitda normalizado cresceu 18,3%, atingindo R$ 2.486 milhões, excluindo R$ 50,3 milhões referentes à aquisição dos ativos da Oi Móvel. A margem Ebitda atingiu 46,3%
A XP mantém a sua indicação de compra das ações da Tim, com preço-alvo em R$ 22.