🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

UBS vê forte crescimento do e-commerce; banco prefere Mercado Livre e Magalu

Publicado 03.06.2020, 13:45
Atualizado 03.06.2020, 14:20
© Reuters.
MELI
-
AMER3
-
LAME4
-
MGLU3
-
BHIA3
-

Por Gabriel Codas

Investing.com - O UBS divulgou nesta quarta-feira relatório com avaliação do varejo na América Latina, que antecipa em um ano, para 2024, a estimativa do comércio eletrônico chegar ao patamar de 10% do setor.

Para o banco de investimentos, Mercado Livre (NASDAQ:MELI) e Magazine Luiza (SA:MGLU3), com classificação Overwatch, são as preferidas para ganhar exposição à tendência de comércio eletrônico, embora B2W (SA:BTOW3) e Via Varejo (SA:VVAR3) também sejam beneficiários diretos. Os analistas reiteraram a visão favorável dos fatores de crescimento secular dual do eCommerce e pagamentos do Mercado Livre e a execução omnicanal do Magazine Luiza.

Os preços-alvo foram elevados de R$ 64 para R$ 90, no caso da B2W; de R$ 27 para R$ 30, para Lojas Americanas (SA:LAME4); de R$ 10 para R$ 12, para Via Varejo (SA:VVAR3) e de R$ 53 para R$ 70, no caso de Magazine Luiza.

No caso de B2W e Via Varejo, acelerar as vendas de comércio eletrônico primário (1P) foi uma surpresa positiva contra as expectativas no início do ano; possuir estoque foi uma vantagem para B2W, Via Varejo e Magazine Luiza durante esse período de isolamento. Embora a mudança de participação de mercado continue sendo o foco principal do investidor, eles acreditam que vários players de comércio eletrônico podem se beneficiar da maré crescente do setor.

No documento, o banco prevê que, entre os anos 2019-25, o comércio eletrônico no Brasil deve crescer três vezes em reais (+ 20% CAGR), no México em 2,9x em pesos (+ 20% de CAGR) e, na Argentina, em 10,0x em pesos (+ 47% de CAGR ) Em termos de dólares, incorporando movimentos adversos no acumulado do ano para as moedas da América Latina, vemos o comércio eletrônico global da América Latina crescer 1,9x entre 2019 e 2025, para um CAGR de US $ 12%.

Os analistas preveem 11,5% de penetração no comércio eletrônico da América Latina em 2025 (acima de 4,9% em 2019), acima da estimativa anterior de 10,4%. As tendências globais suportam a análise: cinco anos após atingir o limite de 5%, a penetração do comércio eletrônico na Alemanha, Reino Unido, EUA e Coréia do Sul atingiu em média 9,1%.

Com o impulso das tendências de isolamento, eles acreditam que uma trajetória moderadamente mais rápida na América Latina é razoável.

O relatório aponta que os mercados da América Latina já estavam preparados para ver as tendências de comércio eletrônico melhorarem. Com a penetração de smartphones se aproximando dos 70%, as empresas que investem em logística e a proliferação de plataformas de atendimento, os fatores que possibilitam o crescimento do comércio eletrônico estão em vigor.

Do lado do consumidor, a pesquisa AlphaWise de novembro de 2019 mostrou que 90% dos consumidores no Brasil e 87% no México haviam comprado on-line nos últimos 12 meses. A frequência de pedidos relatados aumentou (em comparação com uma pesquisa de 2017) e as preocupações com o tempo de entrega mostraram sinais de alívio.

As medidas de isolamento social mantiveram os consumidores em casa (e fora das lojas), servindo como um catalisador para desbloquear o potencial crescimento do comércio eletrônico. Na pesquisa AlphaWise Brasil e México, as atividades on-line mostraram um notável aumento nos níveis de participação e engajamento nos últimos meses.

Em relação a 2020, o ano está se mostrando de crescimento acelerado (MSe+40% a/a para o comércio eletrônico no Brasil). A análise mostra que o comércio eletrônico nos mercados da América Latina tem um histórico de crescimento, mesmo durante as crises econômicas.

Essa desaceleração é diferente, pois o pano de fundo do Varejo sem lojas estimula uma troca de ações on-line que supera os efeitos macro negativos.

Mercado Livre, B2W, Via Varejo e Magazine Luiza apontaram para acelerar o valor bruto de vendas (GMV) ou o crescimento de pedidos em abril. Olhando especificamente para o Brasil, o UBS vê uma cadência trimestral de 2020 de + 22% de crescimento do comércio eletrônico no 1T, + 67% no 2T, + 44% no 3T e + 31% no 4T, para um crescimento de 2020 de +40% a a (em reais).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.