Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - A Universidade de Columbia fornecerá escoltas de segurança e tomará outras medidas para proteger seus estudantes como parte de um acordo para resolver um processo que alega que seu campus se tornou perigoso durante recentes protestos pró-palestinos.
Segundo um acordo registrado nesta terça-feira em um tribunal federal de Manhattan, a universidade oferecerá até o fim do ano “escoltas a pé” ao redor do campus e nomeará um “Representante de Passagem Segura” para atender as preocupações dos estudantes com os protestos.
O diretor de operações de Columbia terá autoridade de ordenar meios alternativos para entrar e sair do campus, e os estudantes que não conseguirem terminar provas ou tarefas importantes por causa dos protestos podem pedir soluções alternativas.
A universidade também prometeu um “compromisso contínuo à tradição acadêmica de pensamento livre e debate aberto”.
Os protestos começaram em campus universitários ao redor do mundo nesta primavera do hemisfério norte, com muitos estudantes armando acampamentos e exigindo que as universidades vendam seus investimentos em Israel por causa do tratamento aos palestinos durante a guerra daquele país contra o Hamas.
O acampamento na Columbia começou em 17 de abril e foi desarmado após as prisões de dezenas de manifestantes que haviam tomado um prédio acadêmico nas redondezas em 30 de abril.
(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)