Por Amanda Becker
WASHINGTON (Reuters) - Os planos de reforma tributária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ganharam apoio parcial nesta sexta-feira, quando o senador republicano Rand Paul disse estar “totalmente dentro” do plano para cortes de impostos, mas o partido ainda está longe de unido sobre como alcançar o principal item de sua agenda doméstica.
A tentativa de Trump de revisar o código fiscal norte-americano eliminou um obstáculo crítico na quinta-feira quando o Senado aprovou uma medida orçamentária que irá permitir que republicanos busquem um pacote de cortes de impostos sem apoio do Partido Democrata.
Mas os republicanos, que controlam o Senado e a Câmara dos Deputados, ainda precisam produzir um projeto de lei de reforma tributária, conforme um prazo imposto pelo próprio partido para revisar o código fiscal norte-americano até o final do ano se aproxima. Parlamentares do partido diferem amplamente sobre quais cortes fazer e como pagar por eles.
Eles estão sob intensa pressão para terem êxito em uma reforma tributária após falharem em ter sucesso em outra principal ambição legislativa: revogar o Obamacare, a lei de saúde de assinatura do ex-presidente Barack Obama.
Democratas devem rejeitar o plano de impostos do governo Trump, que promete entregar até 6 trilhões de dólares em cortes de impostos para empresas e pessoas, mas que irá inchar o déficit federal em 1,5 trilhão de dólares durante a próxima década.
Trump destacou otimismo nesta sexta-feira sobre a reforma tributária, dizendo que Paul irá apoiar a medida de impostos proposta quando for levada para votação.
“O orçamento passou no final da noite passada, 51 a 49. Nós tivemos ZERO votos democratas, com somente Rand Paul (ele irá votar por cortes de impostos) votando contra”, escreveu Trump no Twitter. “Isto agora permite a passagem em larga escala de cortes de impostos (e reforma), que serão os maiores da história de nosso país!”.