Investing.com - A Usiminas (SA:USIM5) divulga nesta sexta-feira, antes da abertura do mercado, o resultado do segundo trimestre do ano. O consenso do mercado é que o lucro líquido por ação seja de R$ 0,07, contra R$ 0,11 dos primeiros três meses do ano de R$ 0,10 no mesmo período do ano passado.
Para a receita, o mercado aposta em R$ 3,42 bilhões entre abril e junho deste ano, sendo que no primeiro trimestre ficou em R$ 3,24 bilhões. Já no mesmo período do ano passado, as receitas foram de R$ 2,57 bilhões.
Para a Coinvalores, a siderúrgica deve reportar números mais fracos, tanto frente ao 1T18 quanto na comparação de doze meses. Na visão dos analistas, isso é resultado da greve dos caminhoneiros, que deve ter um impacto relevante no volume de vendas, inclusive nas exportações, fato que aliado a alta global no preço do frete e de matérias-primas deve corroer parte da rentabilidade do trimestre.
A média das estimativas aponta para um EBITDA de R$ 595 milhões, queda de 16% frente ao 2T17, com margem de 18% e lucro líquido de R$ 96 milhões.
O Banco do Brasil (SA:BBAS3) Investimentos (BB-BI) espera por resultados neutros para Usiminas, apesar do impacto dos volumes vendidos durante o período devido à greve que aconteceu em maio.
Em geral, os analistas acreditam que o aumento de preços, na base trimestral, deve parcialmente compensar os efeitos no volume. Portanto, o BB-BI espera ver alguns efeitos em custos e capital de giro. Outro impacto negativo nos custos vem de altos preços de placas e carvão no trimestre.
O cenário para 2018 continua positivo, com segmentos como automotivo e agronegócio ainda com demanda forte. Novos aumentos de preços poderão ser anunciados nos próximos meses, com o metal spread ainda favorável.
A XP Investimentos projeta receita líquida de R$ 3,079 bilhões, alta de 19,8% na comparação anual, mas queda de 5,1% na base trimestral. Já o lucro líquido esperado é de R$68 milhões, queda 41,8% no ano e de 51,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2017.