NOVA YORK (Reuters) - O mercado acionário dos Estados Unidos fechou com forte alta nesta terça-feira, com as ações dos setores financeiros e de energia avançando, após dados mostrarem que a confiança dos consumidores norte-americanos subiu para o patamar mais elevado em 16 anos.
O índice Dow Jones subiu 0,73 por cento, a 20.701 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,73 por cento, a 2.358 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 0,6 por cento, a 5.875 pontos.
O melhor desempenho diário do S&P 500 em quase duas semanas veio após o avanço registrado na esteira da eleição do presidente Donald Trump, em novembro, ter sido interrompido neste mês. O Dow Jones interrompeu uma série de oito sessões seguidas de queda, a mais longa desde 2011.
A confiança do consumidor dos Estados Unidos subiu em março para um patamar recorde em 16 anos, com o crescente otimismo no mercado de trabalho, enquanto o déficit comercial diminuiu de forma acentuada em fevereiro. O fortalecimento dos fundamentos econômicos foi reforçado pelo indicador que mostrou novos aumentos nos preços das casas em janeiro.
Os ganhos desta terça-feira seguem às quedas observadas na semana passada, com os investidores preocupados com a capacidade de Trump de aprovar sua agenda de reformas econômicas depois que seus pares republicanos não conseguiram aprovar as alterações no sistema de saúde.
No entanto, os investidores parecem ter se concentrado na promessa de Trump de reformar o sistema tributário norte-americano, que tem sido um fator fundamental para os recordes de altas do mercado acionário depois da eleição presidencial.
"Você talvez tem que repensar um pouco o cálculo político relacionado ao fim da proposta de reforma do sistema de saúde, mas o que isso pode significar para um foco mais rápido na reforma tributária", disse o diretor-executivo da Horizon Investment Services em Hammond, em Indiana, Chuck Carlson.
O setor financeiro avançou 1,4 por cento, com os papeis do JPMorgan e do Bank of America impulsionando o S&P 500. As ações de energia subiram 1,3 por cento, apoiadas no aumento dos preços do petróleo.