Investing.com - As negociações em Wall Street tiveram comportamento misto com a reviravolta no petróleo amenizando o sentimento dos investidores. O mercado ainda digere uma série de balanços
Às 15h04 o Dow Jones caiu 37 pontos ou 0,19%. O S&P 500 caiu menos de um ponto, ou 0,01% enquanto Nasdaq Composite subiu 1 ponto ou 0,02%.
A última vez em que o S&P 500 caiu mais de 1% foi há 81 dias de negociação, em 11 de outubro, a maior sequência de altas desde 2006, de acordo com o Bespoke Investment Group.
Nos anos pós eleição, o S&P 500 teve uma perda média de 1,8% em fevereiro, desde 1950, o mês mais fraco do ano, mas a principal referência global ainda não apresentou sinais de cansaço enquanto flutua às margens de níveis históricos.
A “justificativa” para a recuperação de hoje, após uma semana inicialmente mais fraca, foi a reviravolta no preço do petróleo apesar de, paradoxalmente, ter havido um grande aumento nos estoques de petróleo nos EUA.
A Agência de Energia dos EUA disse no relatório desta semana que os estoques de petróleo subiram 13,83 milhões de barris na primeira semana de fevereiro, comparado às expectativas alta de apenas 2,529 milhões de barris.
Depois de uma primeira reação impulsiva para o lado negativo, o petróleo se recuperou sem nenhuma notícia especificamente positiva na imprensa.
Os futuros do WTI subiram 0,58% para US$ 52,47 às 15:06, enquanto o Brent avançou 0,58% para US$ 55,37.
As ações acompanharam a mudança de sentimento, puxando da mínima do dia, enquanto os participantes do mercado digeriam os ganhos da sessão sem dados econômicos relevantes.
Em uma grande mudança após o balanço, a Gilead Sciences (NASDAQ:GILD) chamou a atenção com a queda de 9% nas ações depois de projetar queda decepcionante nas vendas de remédios contra a hepatite C.
Entre as blue-chips, a Walt Disney (NYSE:DIS) subia quase 1% após superar as previsões de lucro por ação, apesar de ficar abaixo da receita projetada, e o seu CEO Bob Iger dizer que considera estender seu contrato.