Wall Street inicia cobertura do Chime: o que analistas dizem após estreia em junho

Publicado 07.07.2025, 10:16
© Reuters

Investing.com - Wall Street está iniciando a cobertura da Chime Financial (NASDAQ:CHYM) após a estreia no mercado em junho do provedor de serviços bancários online, com analistas destacando seu forte engajamento de clientes, inovação de produtos e mercado endereçável em expansão, mas divergindo sobre avaliação e perspectivas de lucratividade no curto prazo.

O JPMorgan (NYSE:JPM) iniciou a cobertura com classificação acima da média e preço-alvo de US$ 40, citando o modelo de negócios "leve em ativos e centrado em gastos" do Chime e a maior base de depósitos diretos entre as fintechs dos EUA.

"O Chime decifrou o código para escalar serviços financeiros como uma instituição não bancária", escreveram os analistas do banco, destacando que cerca de 70% dos gastos dos usuários são não discricionários e geram receitas recorrentes de intercâmbio.

"O Chime possui a maior base de depósitos diretos de qualquer fintech americana, classificando-se como o sexto maior emissor de cartões de débito, com crescimento de volume de compras e membros >20% em 2024", acrescentaram.

O Morgan Stanley (NYSE:MS) também iniciou com classificação acima da média e meta de US$ 39, enfatizando a capacidade do Chime de adicionar consistentemente novos usuários e conquistar relacionamentos de depósito primário.

A firma de Wall Street espera "execução contínua contra uma oportunidade demográfica considerável", observando que o Chime tem aproximadamente 6 milhões de contas primárias e vê potencial para manter seu ritmo de crescimento de 1,5 milhão de usuários por ano.

"Estamos otimistas sobre a capacidade do Chime de manter um rápido crescimento de receita e expansão de margem bastante consistente, o que acreditamos torná-lo uma oportunidade atraente", observaram os analistas liderados por James E. Faucette.

A Piper Sandler ecoou o tom otimista, iniciando com classificação acima da média e meta de US$ 40.

Os analistas da corretora chamaram o produto MyPay do Chime de "indicador do crescimento futuro de clientes" e disseram que a empresa está "bem posicionada para penetrar ainda mais em um grande mercado endereçável de quase 200 milhões de americanos que ganham menos de US$ 100 mil por ano".

A equipe da Piper acredita que o Chime merece um prêmio em relação aos pares graças a "expectativas de crescimento mais altas, impulso em produtos de liquidez de curto prazo para consumidores, insensibilidade às taxas de juros e sucesso demonstrado na conquista de relacionamentos bancários primários".

O UBS, por sua vez, iniciou a cobertura como Neutro com preço-alvo de US$ 35. Embora positivo quanto ao modelo de negócios da empresa e ao potencial de expansão de margem a longo prazo, o banco vê "um perfil de risco-retorno mais equilibrado para as ações do Chime com base na avaliação", juntamente com a falta de lucratividade GAAP no curto prazo.

O Goldman Sachs (NYSE:GS) também iniciou como Neutro, com meta de US$ 34, citando o "modelo de receita altamente recorrente e orientado a pagamentos" do Chime e forte primazia do cliente.

Mas, semelhante ao UBS, a firma vê a avaliação como "um tanto completa nos níveis atuais" e observa que a lucratividade continua sendo uma preocupação de curto prazo, embora sinalize potencial de alta se os ganhos tenderem para seu cenário otimista, que sugere o potencial de lucratividade GAAP EBITDA em 2026.

O Chime fez sua estreia na Nasdaq em meados de junho após um IPO que avaliou o provedor de serviços bancários online em US$ 11,6 bilhões. Desde então, as ações caíram ligeiramente e agora são negociadas a US$ 31,32, dando à empresa uma capitalização de mercado de US$ 11,4 bilhões.

A cobertura de Wall Street sobre o Chime é majoritariamente positiva, com analistas atribuindo 9 classificações de Compra, 4 Neutras e 1 de Venda.

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