Por Noel Randewich
(Reuters) - O S&P 500 subiu nesta sexta-feira, ajudado pelas ações do setor de saúde após o presidente Donald Trump criticar os altos preços dos remédios, mas evitar tomar medidas agressivas para reduzi-los.
O índice Dow Jones subiu 0,37 por cento, a 24.831 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,170763 por cento, a 2.728 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,03 por cento, a 7.403 pontos.
A Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) e a Pfizer subiram mais de 1 por cento, enquanto a Merck (NYSE:MRK) & Co subiu 2,8 por cento após Trump dizer que os governos estrangeiros "extorquem" preços excessivamente baixos de farmacêuticas norte-americanas. Autoridades de saúde divulgaram uma série de propostas para lidar com os altos custos dos medicamentos.
"Eles andaram na corda bamba entre a economia de custos para o povo americano e a maximização dos lucros das ações de saúde negociadas em bolsa", disse Jake Dollarhide, diretor executivo da Longbow Asset Management.
O índice de saúde do S&P encerrou em alta de 1,47 por cento, enquanto o índice de biotecnologia do Nasdaq subiu 2,68 por cento.
O setor de tecnologia caiu 0,32 por cento, com a Apple recuando 0,38 por cento após uma sequência de nove dias de alta, que colocou a fabricante de iPhones mais perto de 1 trilhão de dólares em valor de mercado.
O setor também foi pressionado pela Nvidia, que caiu 2,15 por cento por preocupações de que um aumento de curto prazo na demanda por chips gráficos de mineradoras de criptomoeda possa estar prejudicando os principais negócios da empresa com jogadores de computador.
"Tecnologia está devolvendo parte de seus ganhos. Participantes do mercado não estão fazendo apostas agressivas depois da semana que tivemos, entrando no fim de semana", disse Keith Lerner, estrategista-chefe de mercado da SunTrust Advisory Services. "Estamos em um padrão de espera hoje, digerindo os fortes ganhos da semana."
(Reportagem adicional de Sruthi Shankar)
(Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765))
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