SAN FRANCISCO (Reuters) - A Amazon.com está convidando motoristas silenciosamente para seu novo serviço de entregas sob demanda para lidar com pacotes padrões, com a varejista online conhecida por preços baixos e margens de lucro mínimas visando acelerar o período de entrega e conter a crescente conta bilionária de logística.
A mudança, não anunciada publicamente, é o mais recente sinal de que a maior empresa de e-commerce do mundo quer maior controle sobre suas próprias entregas. Reportagens têm dito que a companhia planeja fretar seus próprios aviões e o presidente-executivo Jeff Bezos quer eventualmente usar drones para entregar pacotes a consumidores.
A Amazon esboçou detalhes de seu mais recente plano nas últimas semanas num e-mail para motoristas que trabalham sob empreita e entregam encomendas para o Amazon Flex, programa lançado ano passado para lidar com entregas rápidas de produtos domésticos a clientes usando o Prime Now, um aplicativo do serviço Prime da Amazon. Eles não são funcionários da empresa.
Se o estratagema funcionar, analistas dizem que pode ajudar a Amazon a conter seus custos de embarques, que cresceram mais de 18 por cento, para 11,5 bilhões de dólares no ano passado.
Uma porta-voz da Amazon admitiu na véspera que os motoristas do serviço Flex no Texas já estão entregam pacotes da Amazon.com e não apenas pedidos do Prime Now. A empresa sediada em Chicago não entrou em detalhes sobre seus planos, mas disse que irá "explorar novas maneiras de fornecer serviços mais rápidos aos consumidores e mais oportunidades a parceiros de entregas".
(Por Mari Saito)