Por Stephen Nellis
(Reuters) - A unidade de computação em nuvem da Amazon (NASDAQ:AMZN) desenvolveu uma segunda geração mais poderosa de chips de processadores de centros de dados, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto à Reuters, no mais recente sinal de que a empresa está gastando muito dinheiro nos negócios que mais crescem.
O novo chip da Amazon Web Services usa tecnologia da Arm Holdings, do Softbank Group, disseram as fontes. Uma das fontes familiarizadas com o assunto disse que o produto será pelo menos 20% mais rápido que o primeiro chip da Amazon, chamado Graviton, lançado no ano passado como uma opção de baixo custo para tarefas de computação mais fáceis.
Se os esforços de chips da Amazon Web Services forem bem-sucedidos, isso poderá diminuir a dependência da empresa da Intel (NASDAQ:INTC) e da AMD para chips de servidores.
Um porta-voz da Amazon se recusou a comentar sobre futuros produtos ou serviços. A Arm se recusou a comentar.
Na computação em nuvem, as empresas alugam servidores da Amazon em vez de administrar seus próprios centro de dados. Analistas esperam que a unidade de nuvem da Amazon gere 34,9 bilhões de dólares em vendas em 2019, segundo dados da Refinitiv.
A computação em nuvem tornou-se um grande negócio para os fabricantes de chips usados em centro de dados. A Intel controla mais de 90% do mercado de processadores para servidores, com a AMD controlando a maior parte do restante. O grupo de centros de dados da Intel gerou quase metade do lucro operacional geral da empresa no ano passado.
E a maioria dos chips de servidores vai para a nuvem. Em 2018, quase 65% das vendas de chips de centros de dados da Intel foram de provedores de serviços de nuvem e comunicações, disseram seus executivos.