ESTOCOLMO (Reuters) - Os advogados de Julian Assange solicitaram a um tribunal sueco que derrube o mandado de prisão contra o fundador do Wikileaks seguindo uma determinação de um painel das Nações Unidas de que sua estadia na embaixada do Equador em Londres corresponde a uma prisão arbitrária.
Assange, 44 anos, se refugiou na embaixada em junho de 2012 para evitar a extradição para a Suécia, onde é procurado para interrogatório sobre alegações, as quais ele nega, de que cometeu estupro em 2010.
Ele diz que a acusação é um estratagema que finalmente levaria a sua extradição aos EUA, onde uma investigação criminal sobre as atividades do WikiLeaks está em andamento.
"Consideramos que o número de novas circunstâncias aumentou, o que significa que há motivos para rever a decisão anterior", disse um dos advogados de Assange, Thomas Olsson, nesta segunda-feira.
O Equador concedeu asilo a Assange e ele afirma que seus direitos têm sido infringidos porque é impedido de viajar para o país sul-americano.
Grã-Bretanha e Suécia negam que Assange esteja sendo privado de liberdade e a procuradora sueca encarregada do caso disse que renovará o pedido para interrogar Assange.
(Por Daniel Dickson)