PITTSBURGH/CHICAGO, Estados Unidos (Reuters) - A Black Friday teve poucas comemorações nos Estados Unidos este ano, conforme os descontos oferecidos pelos varejistas norte-americanos em produtos eletrônicos, de vestuário e outros presentes falharam em atrair grandes multidões às lojas e shoppings.
Ações de grandes varejistas incluindo Best Buy e Wal-Mart encerraram em baixa, com caçadores de pechinchas encontrando uma competição relativamente baixa nas lojas comparada anos anteriores.
Varejistas "entenderam o senso de urgência dos consumidores ao disseminar as promoções ao longo do ano e o que estamos vendo é resultado disso", disse Jeff Simpson, diretor de varejo da consultoria Deloitte. O movimento nas lojas foi leve nesta sexta-feira e o da quinta-feira ficou abaixo das expectativas, disse ele.
Espera-se que 20 por cento das compras de fim de ano sejam feitos ao longo do feriado de Ação de Graças, disseram analistas. Mas os quatro dias não são considerados um indicador forte para toda a temporada. Um começo lento no ano passado levou a promoções maiores e uma corrida de consumo nos últimos dias de dezembro.
Os consumidores dos EUA gastaram 822 milhões de dólares online entre a meia-noite (3h, no horário de Brasília) e 11h (14h, no horário de Brasília), um aumento de 15 por cento ante 2014. Porém, o aumento veio abaixo do crescimento esperado de 19 por cento, de acordo com o Adobe Digital Index, que rastreou 180 milhões de visitantes em mais de 4.500 sites de varejistas dos EUA. No Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, vendas online subiram 22 por cento entre meia-noite e 5h no horário local (8h no horário de Brasília).