Por Siddharth Cavale
(Reuters) - O Cyber Monday pode movimentar um valor recorde de 7,8 bilhões de dólares em vendas online nos Estados Unidos, mas também testará os limites das operações de e-commerce de varejistas no momento em que milhões de consumidores buscam grandes descontos em produtos que variam de Lego a televisões.
Varejistas como a Target estão oferecendo entrega sem exigência mínima de pedidos, fazendo de tudo para atrair a atenção de consumidores em um mercado altamente competitivo.
Lojas dos EUA também bombardearam consumidores com milhares de emails promocionais, mas também ganharam a ira de diversas pessoas que reclamaram ter recebido uma avalanche de emails de Cyber Monday comparado com anos anteriores.
"Sim, varejistas, estou ciente de que é Cyber Monday mesmo sem 150 emails", postou uma usuária do Twitter (NYSE:TWTR) de Delaware.
Varejistas já registraram 531 milhões de dólares em vendas online até a última contagem e deverão alcançar 7,8 bilhões de dólares em vendas, segundo a Adobe Analytics, que monitora transações das principais lojas online dos EUA.
Os números, no entanto, são tímidos em comparação com as vendas de 30,7 bilhões de dólares geradas pela gigante chinesa do e-commerce Alibaba no Singles Day, mais cedo neste mês.
Movimentando cerca de 75 milhões de compradores, o evento vai testar fortemente as plataformas online das varejistas, bem como suas operações de entrega. Se não estiver apoiado por uma infraestrutura adequada de TI, o forte tráfego levará a dores de cabeça como falta de produto e outras falhas técnicas.