(Reuters) - A farmacêutica Eli Lilly disse nesta quinta-feira que os primeiros resultados de um estudo sugerem que dispositivos da Apple (NASDAQ:AAPL), incluindo o iPhone, em combinação com aplicativos poderiam diferenciar as pessoas com demência devido a um alzheimer leve daquelas sem sintomas.
O estudo, testado em 113 participantes com mais de 60 anos, foi conduzido pela Apple juntamente com a Eli Lilly e a Evidation Health.
Os dispositivos da Apple foram usados no estudo junto com o dispositivo de monitoramento do sono Beddit e aplicativos.
Os pesquisadores analisaram os dados de uso do dispositivo e o histórico de aplicativos dos participantes do estudo durante 12 semanas.
As pessoas com sintomas tendem a ter digitação mais lenta do que os voluntários com saúde e receberam menos mensagens de texto no total.
Os participantes também foram solicitados a responder duas pesquisas de uma pergunta cada diariamente, além de realizar atividades simples a cada duas semanas, como arrastar uma figura para outra na tela e tocar em um círculo o mais rápido possível em um aplicativo.
O estudo também teve como objetivo diferenciar pessoas com comprometimento cognitivo leve, o estágio pré-demencial da doença de Alzheimer.
Os primeiros resultados foram apresentados em uma conferência no Alasca nesta quinta-feira.
(Por Manas Mishra em Bangalore)