WASHINGTON (Reuters) - O FBI disse nesta segunda-feira que estava investigando depois que a campanha presidencial de Donald Trump afirmar que suas comunicações internas foram alvo de ataque hacker e a equipe republicana culpou o governo iraniano.
O ex-presidente dos EUA disse no sábado que a Microsoft (NASDAQ:MSFT) havia informado sua campanha que o Irã havia hackeado um de seus sites. Trump disse que o Irã "só conseguiu obter informações publicamente disponíveis".
O FBI também está investigando um suposto ataque hacker direcionado a assessores da campanha do presidente norte-americano, Joe Biden, e da vice-presidente Kamala Harris, noticiou o Washington Post nesta segunda-feira.
O FBI começou a investigação em junho, quando Biden ainda estava concorrendo à Presidência, suspeitando que o Irã estava por trás das tentativas de roubar dados de duas campanhas presidenciais dos EUA, disse o jornal, citando fontes.
A campanha de Kamala não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Kamala tornou-se a candidata presidencial democrata depois que Biden desistiu de sua candidatura no mês passado.
O governo iraniano negou que tenha hackeado a campanha de Trump.
A equipe de campanha de Trump apontou para um relatório na sexta-feira feito por pesquisadores da Microsoft que indicava que hackers ligados ao governo iraniano tentaram invadir a conta de um "funcionário de alto escalão" em uma campanha presidencial dos EUA em junho.
O relatório acrescentou que os hackers assumiram o controle de uma conta pertencente a um ex-conselheiro político e a usaram para atingir o funcionário. Ele não forneceu mais detalhes sobre as identidades dos alvos.
(Reportagem de Sarah N. Lynch)