Por Angela Moon
NOVA YORK (Reuters) - O pior ataque cibernético na história de Cingapura, no qual as informações pessoais de cerca de 1,5 milhão de pessoas, incluindo o primeiro-ministro, foram roubadas de um banco de dados de saúde no ano passado, foi trabalho de um grupo de espionagem patrocinado pelo Estado denominado Whitefly, de acordo com um relatório da Symantec nesta quarta-feira.
Autoridades em Cingapura disseram anteriormente que, naquele ataque, que acreditavam estar vinculado ao Estado, os detalhes pessoais não médicos de cerca de 1,5 milhão de pacientes que visitaram clínicas entre maio de 2015 e 4 de julho de 2018 foram acessados e copiados ilegalmente, incluindo os do primeiro ministro Lee Hsien Loong e o ministro sênior emérito Goh Chok Tong.
Pesquisadores de segurança da Symantec disseram que a Whitefly, que opera desde pelo menos 2017 e tem como alvo organizações em uma grande variedade de setores principalmente em Cingapura, estava principalmente interessada em roubar grandes quantidades de informações confidenciais.
A Symantec disse que a violação não foi um ataque isolado, mas fazia parte de um padrão mais amplo de ataques contra organizações na nação insular de Cingapura, nos setores de saúde, mídia, telecomunicações e engenharia.
(Por Angela Moon)