(Reuters) - Gucci, Yves Saint Laurent e outras marcas de luxo que estão processando a chinesa Alibaba Group por facilitar vendas de produtos falsificados vão recorrer à mediação após o fundador do Alibaba, Jack Ma, dizer que preferia perder o caso a encerrá-lo.
Marcas de propriedade da Kering (PA:PRTP), sediada em Paris, aceitaram uma solicitação do juiz distrital dos Estados Unidos Kevin Castel para que tentem solucionar suas diferenças através de um mediador, disse o advogado Robert Weigel em uma carta apresentada em um tribunal federal em Manhattan.
As marcas, que incluem também Balenciaga e Bottega Veneta, acusaram a maior varejista online do mundo de infração de direitos de marca registrada por deixar 31 pessoas venderem produtos falsificados.
Na carta, Weigel, um sócio do escritório de advocacia Gibson, Dunn & Crutcher, disse que as marcas da Kering vão "proceder em boa fé" à mediação.
O porta-voz da Alibaba, Bob Christie, disse que a companhia deu boas vindas à decisão das marcas de "prosseguir com a mediação como meio construtivo de explorar um caminho para a cooperação - em vez de litígio - na luta contra falsificações".