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Hábito musical dos millennials coloca audição em risco

Publicado 12.02.2019, 14:16
Atualizado 12.02.2019, 14:16
© Reuters. Público no festival de música Coachella, Califórnia

Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - Uma geração de amantes da música está prejudicando sua audição com tocadores que não limitam níveis perigosos de ruído, afirmou a agência de saúde da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira.

Atualmente, 466 milhões de pessoas no mundo sofrem perdas auditivas debilitantes, em comparação a 360 milhões em 2010 e espera-se que este valor quase dobre para quase 900 milhões, ou uma em cada 10 pessoas até 2050, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Mais de 1 bilhão de jovens correm o risco de sofrer perda auditiva simplesmente fazendo o que realmente gostam de fazer muito - ou seja, ouvindo regularmente música através de seus fones de ouvido", disse Shelly Chadha, da OMS, em uma entrevista coletiva, sobre prevenção de surdez e perda auditiva.

A OMS está pedindo aos fabricantes de aparelhos e reguladores para garantirem que smartphones e outros tocadores de áudio tenham softwares que garantam que as pessoas não escutem músicas em volume muito alto por muito tempo.

"O que propomos são certos recursos como redução automática de volume e controle dos pais para que, quando alguém ultrapassa o limite de som, tenha a opção de reduzir automaticamente o volume a um nível que não prejudique seus ouvidos, disse Chadha.

"Nosso esforço por meio desse padrão é realmente capacitar o usuário para fazer a escolha correta para sua audição ou correr o risco de desenvolver perda auditiva e zumbido daqui a alguns anos", disse Chadha.

© Reuters. Público no festival de música Coachella, Califórnia

A União Européia é a única parte do mundo que determina que os níveis de saída em dispositivos de áudio pessoais sejam ajustados para um padrão de 85 decibéis, chegando no máximo a 100, segundo a OMS.

A OMS também está analisando os níveis de volume em lugares como boates e arenas esportivas. Existem algumas diretrizes, mas elas não são amplamente implementadas, disse Chadha.

"O que estamos trabalhando agora na OMS é em desenvolver esse tipo de estrutura regulatória sobre os diferentes locais - que podem ser restaurantes, bares, casas de concertos, ou até mesmo em aulas de atividades físicas que muitas vezes têm níveis muito altos de som sendo tocados e uma exposição prolongada."

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