(Reuters) - A Marriott International disse nesta sexta-feira que hackers acessaram ilegalmente o banco de dados de reservas de sua rede de hotel Starwood desde 2014, possivelmente expondo informações pessoais de cerca de 500 milhões de visitantes.
As ações da empresa recuavam quase 6 por cento, para cerca de 115 dólares nas negociações antes do início do pregão.
A empresa disse que, para 327 milhões de pessoas, informações pessoais comprometidas podem incluir detalhes do passaporte, números de telefone e endereços de email. Para alguns outros, podem incluir informações de cartão de crédito.
A empresa informou que soube da violação depois que uma ferramenta de segurança interna enviou um alerta em 8 de setembro. Em uma investigação mais detalhada, a rede de hotéis descobriu que dados haviam sido hackeados muito antes.
A empresa, que comprou a Starwood em 2016, disse que reportou o incidente à polícia e começou a notificar as autoridades reguladoras.
A Marriott disse que irá enviar emails para os clientes afetados, começando nesta sexta-feira.
"Ainda estamos investigando a situação, então não temos uma lista de hotéis específicos. O que sabemos é que isso só impactou a rede da Starwood", disse o porta-voz da Marriott, Jeff Flaherty, à Reuters.
A Marriott disse que era cedo demais para estimar o impacto financeiro da violação e que isso não afetará sua saúde financeira de longo prazo. A empresa também disse que estava trabalhando com suas seguradoras para avaliar a cobertura.
(Por Munsif Vengattil, Arjun Panchadar e John Benny)