Por Karen Freifeld
(Reuters) - Um juiz dos Estados Unidos emitiu na quarta-feira uma ordem revelando que a chinesa ZTE violou sua liberdade de atuação monitorada concedida em março de 2017. quando a empresa se declarou culpada por conspirar para evitar sanções norte-americanas por enviar ilegalmente produtos e tecnologia para o Irã.
Em sua ordem, o juiz Ed Kinkeade prorrogou até 2022 o prazo de monitoramento para acompanhar o cumprimento da ZTE pelas leis de controle de exportação dos EUA. Originalmente, a fiscalização terminaria em 2020.
A ZTE é a segunda maior fabricante de equipamentos de telecomunicações da China e conta com componentes dos EUA para montar seus celulares e equipamentos de rede.
A violação citada pelo juiz envolve a mesma conduta que o Departamento de Comércio dos EUA penalizou em abril, quando proibiu que empresas norte-americanas vendessem mercadorias para a ZTE.
O Departamento de Comércio informou que a chinesa fez declarações falsas sobre disciplinar 35 funcionários envolvidos no envio ilegal de produtos de origem norte-americana para o Irã.
A proibição foi suspensa em julho, depois que a ZTE chegou a um acordo com o órgão norte-americano. Como parte desse acordo, a chinesa concordou em ter suas atividades monitoradas pelo Departamento de Comércio por 10 anos. [nL1N1U91MN]
(Por Karen Freifeld)