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Magazine Luiza pode acelerar investimentos em 2019, com foco em expansão do marketplace

Publicado 22.02.2019, 13:11
© Reuters. Frederico Trajano, CEO da Magazine Luiza
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Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - A Magazine Luiza (SA:MGLU3) tem estrutura de capital para acelerar os investimentos e vê muito espaço para ganhar participação de mercado em 2019, com foco em adicionar vendedores e novas categorias de produtos ao marketplace, além de expandir operações de crédito.

"Apesar de termos crescido tanto no ano passado, ainda achamos que podemos crescer mais no futuro, principalmente em função do caráter de exponencialidade do marketplace, que tende a ser cada vez mais relevante para o crescimento da companhia", afirmou o diretor-presidente da Magazine Luiza, Frederico Trajano, em teleconferência com analistas sobre o balanço.

Na véspera, a rede varejista divulgou alta de 14,5 por cento do lucro no quarto trimestre, para 189,6 milhões de reais, com crescimento forte das vendas e diluição de despesas. No ano, a companhia lucrou 597 milhões de reais, superando em 54 por cento o resultado de 2017.

"Vibramos com esse resultado, principalmente porque foi um ano com macroeconomia longe do potencial que o Brasil tem de crescimento... Olhando para frente, pela primeira vez em três anos, nós teremos isso a nosso favor", disse Trajano, ao ser questionado sobre as perspectivas para 2019.

No próximos meses, um dos principais desafios da companhia será aumentar a frequência de compras de clientes, em especial no aplicativo. Atualmente, o app conta com 6 milhões de usuários ativos, contou o executivo, acrescentando que 30 a 40 por cento dos clientes o desinstalam depois de efetuar compra. "Por isso, trabalhamos para deixá-lo ainda mais leve", afirmou.

Ele ressaltou que a meta de longo prazo da Magazine Luiza é agregar serviços ao aplicativo e transformá-lo em um Super App, a exemplo do chinês WeChat. "Nossa ambição é que o consumidor consiga fazer tudo dentro do ambiente do aplicativo, mas temos vários anos para chegar ao nível que a China está hoje", disse.

© Reuters. Frederico Trajano, CEO da Magazine Luiza

Trajano ainda descartou a criação de um modelo de assinatura similar ao "Prime" da gigante norte-americana Amazon.com (O:AMZN). "Nenhum programa pago desse vingou aqui no Brasil e não pretendo copiar esse modelo... Tem várias plataformas que conseguiram crescer fora do Brasil sem aplicar esse modelo da Amazon", afirmou o diretor-presidente.

As ações da Magazine Luiza (SA:MGLU3) saltavam 6,94 por cento por volta das 12:40 (horário de Brasília), a 172,49 reais, ocupando o topo da lista de maiores altas do Ibovespa (BVSP), que por sua vez subia 0,16 por cento.

Em relatório, analistas da Guide Investimentos consideraram o balanço do quarto trimestre forte, destacando o crescimento acelerado no ecommerce, a diluição das despesas operacionais, além da redução do endividamento líquido e melhora no capital de giro. "Continuamos otimistas com a empresa, que continua a mostrar evoluções significativas", escreveram.

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