WASHINGTON (Reuters) - O governo Obama está se preparando para elevar o tamanho do cibercomando do Pentágono, sinalizando uma ênfase maior na prevenção a ataques, punição de invasores a redes dos Estados Unidos e combate a adversários como Estado Islâmico, disseram atuais e ex-autoridades à Reuters.
De acordo com o plano que está sendo considerado na Casa Branca, disseram as autoridades, o cibercomando dos EUA se tornaria o que os militares chamam de "comando unificado", equivalente aos ramos de combates militares, como os comandos Central e Pacífico.
O cibercomando seria separado da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), agência responsável por espionagem eletrônica, disseram as autoridades. Isto daria aos líderes do cibercomando mais voz para argumentar pelo uso de ferramentas ofensivas e defensivas em conflitos futuros.
Um ex-oficial sênior de inteligência com conhecimento do plano disse que isso reflete o crescente papel de ciberoperações nas guerras modernas e as diferentes missões do cibercomando e da NSA. A autoridade falou sob condição de anonimato.
Um porta-voz do cibercomando não quis comentar o plano e a NSA não respondeu a pedidos de comentários.
(Por Warren Strobel; reportagem adicional Idrees Ali)