Frankfurt (Reuters) - A Philips anunciou resultados trimestrais de vendas de equipamentos médicos maiores e margens melhores em seus negócios de consumo e iluminação nesta segunda-feira, mas se disse cautelosa com a desaceleração do crescimento na China e outros mercados emergentes.
A companhia disse esperar crescimento modesto das vendas neste ano, enquanto divulgou crescimento de 12,8 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, de 274 milhões de euros.
O resultado veio bem acima dos 107 milhões de dólares previstos por analistas consultados pela Reuters, elevando as ações da Philips em mais de 3 por cento em Amsterdã.
Os esforços de reestruturação, que levaram a extinção de aproximadamente 1.500 empregos das fabricantes de bens de consumo e de equipamentos médicos no ano passado, elevaram as margens em seus negócios de consumo e de iluminação. Entretanto, as melhoras das margens como no negócio de saúde, o que é vital para a companhia holandesa em seu plano de desmembramento das operações de iluminação, foram em sua maioria consumidas pelos efeitos do dólar valorizado em suas operações globais.
O presidente-executivo da empresa, Frans van Houten, disse em declaração que estava encorajado pelos resultados aprimorados, mas acrescentou que estava muito preocupado com o ambiente econômico global "particularmente na China, Rússia e América Latina."
A China é o segundo maior mercado da Philips, depois apenas dos Estados Unidos. "Nós aproveitamos alguns crescimentos fortes de dois dígitos nos últimos anos. O que caiu para o território de um dígito", disse Van Houten.
Contudo, a fabricante de bens como barbeadores, escovas de dentes e cafeteiras, mas também de scanners e monitores de pacientes, disse que espera um crescimento modesto das vendas neste ano e melhor desempenho operacional em 2016.
(Por Harro Ten Wolde)