(Reuters) - Cinco motoristas do Lyft e o sindicato Teamsters farão objeção à um acordo de ação de coletiva, dizendo que isso seria uma trapaça com os motoristas mantê-los como prestadores de serviço independentes em vez de funcionários, disse um porta-voz do sindicato nesta terça-feira.
O Lyft e o rival Uber enfrentam processos judiciais separados em nome de motoristas que argumentam que são funcionários e têm direito a reembolso por despesas incluindo combustível e manutenção do veículo. Os motoristas atualmente arcam com estes custos.
O status de funcionário é algo crítico nas chamadas empresas de tecnologia de economia compartilhada. Os casos do Uber e do Lyft têm sido seguidos de perto porque uma determinação que afirme que os trabalhadores são funcionários em vez de prestadores de serviços pode afetar as avaliações de outras startups que confiam em grandes redes de indivíduos para os serviços.
A proposta de acordo do Lyft, apresentada em um tribunal federal de San Francisco, prevê que o Lyft pague 12,25 milhões de dólares, assim como dar avisos aos motoristas se estiverem prestes a serem desligados da plataforma e outros benefícios.
Mas o acordo, que teria que ser aprovado por um juiz federal em San Francisco, não classificaria os motoristas como funcionários. As objeções de motoristas nesta terça-feira podem levar o juiz a observar criteriosamente o acordo.
Um representante do Lyft não quis comentar. O advogado da demandante Shannon Liss-Riordan disse que ela não havia visto as objeções do sindicato, mas no passado havia defendido o acordo, dizendo que fornecia benefícios significativos aos motoristas.
(Por Dan Levine e Ankit Ajmera)