LOS ANGELES (Reuters) - A estrela pop Taylor Swift anunciou nesta segunda-feira um novo contrato com a Universal que irá lhe garantir maior controle sobre sua própria música e que poderia aumentar no futuro os pagamentos para artistas por reproduções de suas canções na plataforma de streaming Spotify (NYSE:SPOT).
Swift, que com álbuns recordistas de vendas como "1989" e "Reputation" é uma das artistas mais ricas e influentes da música pop atual, disse que o contrato com a Universal Music Group (UMG) inclui um acordo que diz que qualquer venda de participações da UMG no Spotify "resultaria em uma distribuição de dinheiro para seus artistas de maneira não recuperável".
"Eles generosamente concordaram com isso, com o que acreditam que serão melhores condições já proporcionadas por outras grandes gravadoras", disse a cantora de "Fearless" aos seus 113 milhões de seguidores em um post no Instagram.
O Spotify, que tem mais de 83 milhões de assinantes e é o maior serviço de streaming de música pago, abriu suas ações em abril deste ano.
"Acredito fortemente que o streaming foi fundado e cresce por conta da mágica criada por artistas, compositores, e produtores", escreveu Swift. A cantora de 28 anos disse também que seria a proprietária de todos as gravações masters que avançassem. Os termos financeiros de seu acordo não foram publicados.
Swift há muito tempo usa sua força na indústria musical para fazer campanha por maiores repasses dos serviços de streaming para os artistas. Em 2017, ela retornou seu catálogo ao Spotify quase três anos depois de reclamar publicamente que os serviços de streaming não pagavam o suficiente aos artistas.
(Reportagem de Jill Serjeant)