TÓQUIO (Reuters) - O Uber está revisando seu serviço de compartilhamento de caronas na cidade japonesa de Fukuoka depois que o ministério dos Transportes anunciou ter banido o projeto piloto, citando potenciais questões legais.
A interrupção é a mais recente a afetar o Uber, que está enfrentando proibições em muitos países ao redor do mundo por supostas violações incluindo o uso de motoristas sem licenças.
O serviço do Uber em Fukuoka que existe há um mês paga motoristas que usam carros registrados para uso pessoal para transportar passageiros, um modelo de negócios que potencialmente viola a lei de transporte rodoviário, disse à Reuters Hidetaka Sakaimo, autoridade do ministério dos Transportes do Japão.
Seguros para os motoristas e passageiros também podem ser um problema, acrescentou Sakai.
O Uber começou a operar em Tóquio em 2013, mas está registrado na cidade como uma agência de viagens e chama táxis ou motoristas licenciados com veículos registrados para negócios. Isso permite que o Uber opere em Tóquio sem infringir a lei de transportes rodoviários.
Questionada sobre a proibição, uma porta-voz do Uber disse que o serviço tem como objetivo ajudar a cidade de Fukuoka a coletar dados sobre suas necessidades de transporte, e que a companhia agora está "revisando o formato para este serviço".
"Continuaremos nosso diálogo com as autoridades relevantes para comunicar claramente detalhes do programa e tratar de qualquer questão", disse a porta-voz Evelyn Tan à Reuters por email.
(Por William Mallard)