(Reuters) - Os advogados de Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retiraram nesta segunda-feira um pedido de novo julgamento em caso federal sobre a compra de uma arma, momentos após a solicitação ser protocolada no Tribunal Federal de Delaware, segundo uma nota em um site de documentos judiciais.
"A Moção por Novo Julgamento (anteriormente DI 233) foi excluída a pedido do advogado", disse nota arquivada no site do registro, descrevendo-a como uma "entrada de correção".
Os advogados de Biden não responderam a pedido de comentário em um primeiro momento. Uma porta-voz dos promotores do governo se preferiu não comentar.
Hunter Biden tornou-se o primeiro filho de um presidente em exercício a ser condenado por um crime neste mês. Um júri o considerou culpado em três acusações relacionadas a ter mentido sobre o uso de drogas ilegais quando comprou uma pistola em 2018.
A moção retirada argumentava que o Tribunal Federal de Wilmington, Delaware, não tinha jurisdição sobre o caso quando ele chegou a julgamento.
Na época do julgamento, Hunter Biden tinha uma petição pendente para que o painel completo do Tribunal de Apelações do Terceiro Circuito, na Filadélfia, revisasse uma decisão da juíza federal Maryellen Noreika, que recusava a rejeição das acusações.
Um painel do Tribunal de Apelações da Filadélfia com três juízes manteve a decisão de Noreika, mas a corte ainda não decidiu sobre uma solicitação de Hunter Biden para que o recuso seja considerado pelo painel completo do Terceiro Circuito.
(Reportagem de Costas Pitas e Tom Hals)