PARIS (Reuters) - Quando Ana Ivanovic venceu o Aberto da França em 2008 e logo se tornou a número um do ranking mundial com apenas 20 anos de idade, o mundo inteiro parecia estar aos seus pés.
Mais tarde naquele ano, a tenista anunciou, aos prantos, que não jogaria os Jogos Olímpicos de Pequim devido a uma lesão no polegar. Então, de repente, sua carreira, que parecia em franca evolução, se tornou complicada.
Não que ela tenha desaparecido completamente do radar, mas nos anos que se sucederam novas lesões e a instabilidade emocional em quadra fizeram com que os bons resultados da tenista rareassem.
A sérvia saiu do top 60 em 2010 e, embora tenha lutado muito para reconquistar terreno no ranking, foi apenas na última temporada que voltou à velha forma que a consagrou em Roland Garros contra Dinara Safina em 2008.
É por isso que Ivanovic celebra cada vitória na França com tanto entusiasmo --foi o caso mais uma vez neste domingo, dia em que alcançou as quartas de final da competição pela primeira vez desde 2008 ao bater a russa Ekaterina Makarova por dois sets a um (7-5, 3-6 e 6-1).
A ucraniana Elina Svitolina será a próxima adversária, uma destemida jovem de 20 anos separando Ivanovic de uma primeira semifinal em Grand Slam em sete anos.
"Por um lado, eu sinto como se fosse uma vida diferente", disse à reporteres Ivanovic, sétima cabeça-de-chave, que só chegou a três quartas de final em Grand Slams desde a conquista de 2008.
"Mas pelo outro, eu sinto como se o tempo realmente estivesse voando. Parece que não se passaram tantos anos assim. Mas eu definitivamente tenho a sensação de que é maravilhoso."
(por Martyn Herman) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150531T173854+0000