WASHINGTON (Reuters) - O Pentágono, enfrentando acusações de que um ataque aéreo da coalizão pode ter matado diversos civis na cidade iraquiana de Mosul, informou nesta segunda-feira que não está afrouxando suas regras de engajamento na luta contra o Estado Islâmico, mas que recursos para investigar reivindicações são limitados.
Testemunhas oculares de Mosul e autoridades iraquianas disseram que o ataque aéreo da semana passada contra alvos do Estado Islâmico pode ter derrubado casas, nas quais autoridades de resgate disseram que até 200 pessoas foram soterradas em escombros.
O Exército norte-americano não pretende mudar a maneira que realiza ataques, mesmo que o confronto em Mosul entre em áreas mais populosas, disse o coronel John Thomas, porta-voz do Comando Central dos EUA, a repórteres.
“O general Votel não está buscando mudar a maneira que operamos para além de dizer que nossos processos são bons e queremos garantir que sigamos estes processos”, disse Thomas.
O general Joseph Votel chefia o Comando Central.
“Há muitas pessoas dedicadas a isto que realmente possuem o conhecimento para nos levar onde precisamos estar”, acrescentou Thomas.
O ataque aéreo em Mosul, caso confirmado, seria um dos mais mortais incidentes contra civis na história recente de qualquer conflito envolvendo o Exército dos EUA, que se orgulha de esforços para limitar perdas civis.
Thomas disse que a avaliação está analisando 700 vídeos de uma área durante um período de 10 dias.
“Não tivemos quaisquer relatos internos nos quais pensamos que matamos quaisquer civis. Vimos os relatos saírem como, penso, todo mundo”, disse Thomas.