Por Mark Hosenball
WASHINGTON (Reuters) - O homem suspeito de matar cinco membros das Forças Armadas dos Estados Unidos no Tennessee na semana passada foi ao Catar pelo menos uma vez durante uma viagem ao Oriente Médio em 2014, de acordo com duas fontes do governo norte-americano que disseram que as razões para a escala naquele país ainda eram desconhecidas.
Investigadores norte-americanos estão tentando juntar peças das viagens de Mohammod Youssuf Abdulazeez à região para ver se ele foi radicalizado por um grupo militante, como o Estado Islâmico. Mas eles não têm provas de que ele esteve em contato com grupos militantes ou indivíduos.
Em uma viagem de sete meses para visitar a família na Jordânia, ainda é incerto quanto tempo ele pôde ter passado na capital do Catar, lar de adeptos jihadistas, bem como de uma base aérea dos EUA.
Abdulazeez, um cidadão nascido no Kuweit e naturalizado norte-americano, foi morto em um tiroteio com a polícia na quinta-feira depois de ter disparado contra um centro de recrutamento militar em Chattanooga e, em seguida, um Centro de Reserva da Marina, onde atirou e matou quatro fuzileiros navais. Três pessoas ficaram feridas, incluindo um marinheiro que morreu no sábado.
(Reportagem de Frank McGurty)