Por Guy Faulconbridge e Matthew Green
LONDRES (Reuters) - Ativistas contra a mudança climática miraram na gestora de recursos BlackRock, a maior administradora de ativos do mundo, em Londres nesta segunda-feira, exigindo que as grandes instituições financeiras privem empresas de combustíveis fósseis do dinheiro de que precisam para construir novas minas, poços e oleodutos.
O grupo Rebelião contra a Extinção, que usa a desobediência civil para ressaltar os riscos representados pela mudança climática e a perda acelerada de espécies vegetais e animais, está na metade de uma onda de ações de duas semanas em cidades de todo o mundo.
Ativistas lotaram o centro financeiro de Londres nesta segunda-feira, estendendo faixas, abordando os transeuntes com megafones ou interditando ruas nos arredores de locais como a BlackRock, o Banco Central, o Bank of China e o Barclays (LON:BARC).
Na BlackRock, alguns manifestantes se colaram às portas e outros montaram um jantar de mentira com notas bancárias enroladas nos pratos, disse um repórter da Reuters.
"A City de Londres é um nexo de poder proeminente do sistema global que está matando nosso mundo", disse Carolina Rosa, porta-voz do Rebelião contra a Extinção.
A BlackRock não quis comentar.
O Rebelião contra a Extinção quer causar transtornos suficientes para forçar os governos a cortarem rapidamente as emissões de carbono e reverterem o colapso de ecossistemas para evitar o pior da devastação que os cientistas projetam se nada mudar.