Por Makini Brice e Jonathan Stempel
(Reuters) - Autoridades do Estado norte-americano da Pensilvânia pediram que um tribunal federal de apelações rejeite uma iniciativa da equipe eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impedir que o presidente eleito Joe Biden seja declarado o vencedor das eleições no Estado crucial para a disputa, de acordo com um documento da Justiça.
Advogados da equipe eleitoral de Trump pediram que a Terceira Corte de Apelações suspenda o "efeito" dos resultados do Estado. Os resultados foram confirmados mais cedo na terça-feira, pavimentando o caminho para que Biden receba os 20 votos do colégio eleitoral e frustrando a difícil campanha de Trump para alterar os resultados da eleição.
Embora o governo Trump começa o processo de transição do governo para Biden, a equipe eleitoral do republicano apela da decisão tomada por um juiz de uma instância inferior, que rejeitou as acusações de tratamentos inconsistentes de cédulas enviadas por correspondência. Alguns condados disseram a seus eleitores que poderiam arrumar cédulas problemáticas, como por exemplo algumas que não possuíam "envelopes de sigilo", enquanto outros condados não se ofereceram para isso.
O juiz distrital Matthew Brann rejeitou o caso, dizendo que "não tinha autoridade para retirar o direito ao voto de uma pessoa sequer, quanto mais de milhões de cidadãos".
Ao recorrer da decisão, a equipe de Trump disse que se focava na questão sobre se Brann havia se recusado de maneira imprópria a alterar o processo uma segunda vez.
(Reportagem de Makini Brice e Jonathan Stempel)