(Reuters) - Autoridades dos Estados Unidos disseram no domingo que não pretendem retirar à força ativistas que protestam contra planos de construção de um oleoduto por baixo de um lago próximo da reserva indígena Standing Rock Sioux, na Dakota do Norte, apesar de terem ordenado que deixem o local até o começo de dezembro.
O Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, que administra a terra federal e onde se localiza o principal acampamento de manifestantes contrários ao oleoduto Dakota Access, disse na semana passada que irá impedir o acesso público à área ao norte do rio Cannonball a partir de 5 de dezembro.
No domingo, a agência disse em comunicado que "não tem planos de retirada forçada" dos manifestantes. O texto diz que qualquer pessoa que permaneça será considerada desautorizada e pode ser sujeita a várias intimações e que serviços de emergência podem não ser providenciados de forma adequada à área.
"O Corpo de Engenheiros do Exército está procurando uma transição pacífica e ordeira para um local mais seguro", disse o texto. "Isto irá reduzir o risco de ferimentos a pessoas nos acampamentos causados pelos rigores do inverno da Dakota do Norte".
Não foi possível contatar um representante da agência no domingo para obter maiores esclarecimentos sobre os planos.
No sábado, organizadores disseram em uma coletiva de imprensa no local do protesto principal, onde cerca de 5 mil pessoas estão acampadas, que não têm intenção de sair.
(Por Curtis Skinner em São Francisco)