Por Julio-Cesar Chavez e Jarrett Renshaw
MINEÁPOLIS/HERMANTOWN, Minnesota (Reuters) - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a maneira como o presidente Donald Trump conduz a economia do país, nesta sexta-feira, quando os dois rivais se dirigiram ao Estado de Minnesota, um dos quatro onde a votação estava começando antecipadamente.
Trump está atrás de Biden nas pesquisas nacionais para a eleição de 3 de novembro, mas busca se recuperar em Minnesota, um Estado onde perdeu por cerca de 1,5 ponto percentual para a democrata Hillary Clinton em 2016.
Biden visitou um centro de capacitação de um sindicato em Hermantown, um subúrbio da cidade portuária de Duluth, e pintou um quadro sombrio da situação econômica na região de mineração de Minnesota, dizendo que a pandemia de coronavírus aumentou o desemprego.
O ex-vice-presidente dos EUA culpou Trump pela retração econômica, afirmando que o presidente republicano pouco fez para conter a crise de saúde pública.
"Trump desistiu até de fingir que fazia seu trabalho", disse Biden.
O democrata repetiu a promessa de investir 2 trilhões de dólares em melhorias de infraestrutura nos EUA enquanto combate a mudança climática. Ele disse também que garantirá que todos os projetos federais usem materiais feitos nos Estados Unidos e mão de obra sindical.
Trump realizaria um comício de campanha em um aeroporto em Bemidji, Minnesota, na noite de sexta-feira.
Pesquisas de opinião recentes no Minnesota deram a Biden uma vantagem robusta. O site de compilação de sondagens RealClearPolitics mostrou o democrata na frente com uma média de 10,2 pontos até sexta-feira.
A dianteira de Biden sublinha até que ponto o mapa eleitoral atual favorece o ex-vice-presidente.
Ele lidera em todos os três Estados do "Cinturão da Ferrugem" que Trump tirou dos democratas a caminho da vitória quatro anos atrás: Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.