TEL AVIV (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrando uma rápida viagem a Israel nesta quarta-feira para oferecer garantias após um ataque mortal do Hamas, disse que os EUA farão tudo o que puderem para garantir que o país esteja seguro.
Biden exortou os israelenses a não serem consumidos pela raiva e disse que a grande maioria dos palestinos não é afiliada ao Hamas. O povo palestino também está sofrendo, afirmou ele.
Em comentários após reunião com líderes israelenses, Biden disse que pedirá ao Congresso um pacote de ajuda “sem precedentes” esta semana.
O presidente fez referência ao Holocausto nazista da Segunda Guerra Mundial ao dizer que Israel tem o apoio de seus amigos.
Os Estados Unidos fizeram um apelo a Israel para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Mais cedo, ele disse ter feito perguntas difíceis ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante reunião na quarta-feira em Tel Aviv, onde também discutiram necessidades humanitárias, assistência de segurança e informações sobre norte-americanos desaparecidos.
"Fiz perguntas difíceis como amigo de Israel. Continuaremos a dissuadir qualquer ator que queira ampliar este conflito", declarou Biden em uma postagem no X, anteriormente conhecido como Twitter.
(Reportagem de Steve Holland; reportagem adicional de Doina Chiacu e Jeff Mason)