Por Ted Hesson
WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, escolheu Alejandro Mayorkas como secretário de Segurança Interna, anunciou sua equipe de transição nesta segunda-feira, deixando o imigrante cubano encarregado de ajudar a reverter as políticas migratórias linha-dura do presidente em fim de mandato, Donald Trump.
Mayorkas, ex-procurador federal da Califórnia, foi vice-secretário de Segurança Interna do ex-presidente Barack Obama quando Biden era vice-presidente. Funcionário cubano-americano mais graduado da gestão Obama, ele se tornou um dos escolhidos mais recentes do presidente eleito democrata, que se prepara para tomar posse no dia 20 de janeiro.
Se confirmado pelo Senado dos EUA, Mayorkas se tornará o primeiro líder do amplo departamento, criado na esteira dos ataques de 1º de setembro de 2001 contra o país, nascido no exterior.
O Departamento de Segurança Interna conta com 240 mil empregados e é responsável pela segurança das fronteiras, pela vigilância migratória, pela segurança cibernética e pela prontidão e socorro em desastres, entre outras atribuições.
Entre os órgãos que engloba estão a Agência de Imigração e de Alfândegas (ICE) e a Agência de Proteção de Alfândegas e Fronteiras (CPB), cujas ações atraíram críticas de defensores dos direitos dos imigrantes, e também a Guarda Costeira e o Serviço Secreto.
Biden prometeu se desfazer de muitas das políticas migratórias restritivas de Trump.