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Biden evita confronto público com Netanyahu em meio a temores sobre reforma em Israel

Publicado 28.03.2023, 14:43
© Reuters. Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa na Casa Branca, em Washington, EUA
23/03/2023
REUTERS/Jonathan Ernst

Por Steve Holland e Arshad Mohammed e Humeyra Pamuk

WASHINGTON (Reuters) - Apesar das tensões, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem evitado um confronto público com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enquanto tenta deixar claro que se opõe a uma reforma judicial que tem gerado protestos no aliado norte-americano.

Nos últimos três meses, Biden e membros importantes de sua equipe expressaram preocupação com os planos israelenses de expansão dos assentamentos na Cisjordânia e com o confronto com os palestinos.

O fator de maior preocupação da Casa Branca, no entanto, é o plano de Netanyahu de remodelar o sistema judiciário israelense para dar ao governo maior controle sobre as nomeações para a Suprema Corte. A decisão levou Israel a uma crise nacional com protestos maciços que forçaram Netanyahu a adiar a medida na segunda-feira.

Biden, que conhece Netanyahu há cerca de 40 anos, tem sido direto com o premiê em telefonemas privados, dizem assessores, enquanto expressa publicamente apoio a Israel, o mais forte aliado dos EUA no Oriente Médio.

"A principal premissa operacional em relação a este governo israelense é evitar, quando e onde puderem, qualquer confronto público sustentado com Netanyahu", disse Aaron David Miller, analista do Oriente Médio do think tank Carnegie Endowment for International Peace.

"Eles não querem uma briga. É ruim politicamente e uma medida ruim. É confuso e estranho", disse ele.

Diferentes administrações dos EUA há muito tempo temem criticar Israel, em parte devido ao poder dos grupos de lobby pró-Israel em Washington, seu papel como um aliado próximo e o apoio que o país desfruta entre os norte-americanos comuns.

A população norte-americana também tem uma visão favorável de Israel, lar dos principais locais religiosos para cristãos, judeus e muçulmanos.

"Não adotamos uma abordagem de intervenção", disse uma autoridade do governo. "Entendemos que há um processo político interno em andamento. Portanto, deixamos muito claro que temos preocupações com essa legislação de reforma e também dissemos muito claramente que queremos que seja encontrado um consenso. Portanto, estamos observando isso muito de perto."

© Reuters. Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa na Casa Branca, em Washington, EUA
23/03/2023
REUTERS/Jonathan Ernst

Mas, mantendo distância de Netanyahu, Biden ainda não o convidou para visitar a Casa Branca desde que o israelense iniciou seu sexto mandato como primeiro-ministro em dezembro.

Outra autoridade disse nesta terça-feira que ainda não há planos para a visita de Netanyahu, mas "os líderes israelenses têm uma longa tradição de visitar Washington, e o primeiro-ministro Netanyahu deve fazer uma visita em algum momento".

(Reportagem de Steve Holland, Humeyra Pamuk, Simon Lewis e Arshad Mohammed)

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