Por Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgará novos investimentos de 5 bilhões de dólares que beneficiam os norte-americanos residentes em zonas rurais durante visita nesta quarta-feira a uma fazenda familiar em Minnesota, a primeira parada no que a Casa Branca está anunciando como uma turnê de duas semanas pelas regiões rurais do país.
Treze autoridades do governo visitarão áreas rurais em 15 Estados, incluindo campos de batalha eleitorais como Michigan, Pensilvânia e Arizona, para destacar investimentos em comunidades rurais, onde vive um em cada cinco norte-americanos.
O evento em Minnesota apresentará as principais autoridades democratas do Estado em uma demonstração de apoio a Biden, poucos dias depois que o parlamentar local Dean Phillips lançou sua candidatura nas primárias do partido contra Biden, disseram fontes familiarizadas com os planos.
Uma autoridade da campanha disse à Reuters que Biden também participará de um evento de arrecadação de fundos em Minneapolis após a visita à fazenda.
O funcionário observou que os democratas melhoraram suas margens nas áreas rurais em 2022 em comparação com 2020, conquistando antigos apoiadores do ex-presidente Donald Trump.
"Estamos tratando esses novos eleitores democratas de 2022 como alvos essenciais de persuasão para 2024 e não estamos considerando nenhum voto (rural/suburbano/urbano) como garantido", acrescentou a autoridade.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, não relacionou a visita do presidente ao desafio de Phillips, mas disse que o governo estava "agradecido" ao deputado por ter votado quase 100% com Biden nos últimos dois anos.
"Minnesota é um Estado importante que o presidente queria visitar", disse ela, acrescentando que Biden planeja falar diretamente com os norte-americanos das zonas rurais sobre como suas legislações estão criando empregos nessas comunidades e trazendo investimentos.
O presidente chega a Minnesota em meio a críticas crescentes de muçulmanos e árabes norte-americanos sobre seu apoio ao bombardeio de Israel na Faixa de Gaza.