Por Andrea Shalal
FILADÉLFIA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajou até a Filadélfia no domingo para homenagear o legado do líder do movimento pelos direitos civis Martin Luther King Jr., assassinado nos anos 1960, enquanto continua fazendo campanha por sua reforma de direitos eleitorais e por ações concentradas para combater o aumento do extremismo no país.
A visita de Biden à chamada "Cidade do Amor Fraterno" acontece horas depois de uma equipe de resgate do FBI invadir uma sinagoga em Colleyville, no Texas, para libertar três reféns após um impasse de 10 horas. Outro refém havia sido libertado antes.
O presidente, que foi informado sobre a crise enquanto ela se desdobrava, disse que havia mais a aprender sobre o que motivou o sequestrador, mas prometeu "se levantar contra o antissemitismo e contra o aumento do extremismo neste país".
Biden e a primeira-dama Jill Biden fizeram trabalho voluntário na Philabundance, uma organização de combate à fome na Filadélfia, para marcar o feriado do Dia de Martin Luther King Jr., na segunda-feira.
Em uma proclamação na sexta-feira, Biden alertou contra a complacência e disse que é crucial continuar o trabalho de King aprovando o projeto de lei para proteger o direito ao voto, fazendo oposição ao crescimento do supremacismo branco e de outras formas de extremismo, e fazendo pressão por maior justiça econômica.
"Viver à altura de seu legado, e do que o Dr. King acreditava que nosso país poderia se tornar, exige mais do que pensar --é preciso agir", disse Biden em seu discurso.
"É por isso que o Congresso precisa aprovar o projeto de lei federal para proteger o direito ao voto --um direito que está sendo atacado por uma combinação sinistra de supressão ao voto e subversão eleitoral. Precisamos confrontar a chaga do racismo e da supremacia branca --uma mancha em nosso país-- e não dar abrigo ao ódio na América."
(Reportagem de Andrea Shalal)