Por Trevor Hunnicutt
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu os líderes militares do país nesta quarta-feira em um evento anual na Casa Branca, que ganhou significado especial no momento em que a guerra na Ucrânia entra em uma arriscada nova fase e Washington planeja ampliar seu auxílio militar aos ucranianos.
Vários tópicos seriam discutidos pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin; o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior; e líderes militares de primeiro escalão, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional. O evento inclui uma reunião formal na Ala Oeste da Casa Branca e depois um jantar na residência do presidente.
Embora a reunião anual de política militar raramente chegue às manchetes, assuntos de peso estão na pauta este ano, principalmente o conflito na Ucrânia que autoridades temem que pode colocar em risco a segurança da Europa pelos próximos anos.
Abrindo a reunião, Biden elogiou a resistência do Exército ucraniano e disse que a unidade da Otan havia chocado o presidente russo, Vladimir Putin.
“Eles são mais durões e mais orgulhosos do que eu pensava. Estou impressionado com o que estão fazendo, com nossa ajuda”, disse Biden. “Eu não acho que Putin contava com isso sendo capaz de nos manter unidos”.
Os Estados Unidos devem anunciar mais um pacote de auxílio militar à Ucrânia nos próximos dias que pode igualar os 800 milhões de dólares prometidos semana passada.