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Biden vai pressionar por novos impostos e fim do extremismo em discurso do Estado da União

Publicado 07.02.2023, 17:06
Atualizado 07.02.2023, 17:10
© Reuters

Por Trevor Hunnicutt e Jeff Mason

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrentará os republicanos que questionam sua legitimidade e um público preocupado com a direção do país, no discurso do Estado da União nesta terça-feira, que deve servir como um plano para sua candidatura à reeleição em 2024.

Na primeira fala a uma sessão conjunta do Congresso desde que os republicanos assumiram o controle da Câmara dos Deputados, espera-se que Biden explique como está tentando remodelar a economia no período pós-pandemia, destaque enormes projetos de infraestrutura e de combate à inflação aprovados em 2022, e enfatize que o Congresso amargamente dividido ainda pode legislar no próximo ano.

"Quero falar com o povo americano e informá-lo sobre a situação... sobre o que estou ansioso para trabalhar a partir deste ponto, o que fizemos", disse Biden a repórteres na segunda-feira, após retornar do retiro em Camp David, onde passou o fim de semana trabalhando no discurso.

Biden pedirá ao Congresso que aprofunde a ação bipartidária tomada no ano passado em uma "agenda de unidade" focada no avanço da pesquisa sobre o câncer, apoiando veteranos e reduzindo suas altas taxas de suicídio, expandindo os serviços de saúde mental em geral e combatendo a "epidemia de opióides e overdose", disse a Casa Branca.

O presidente democrata também analisará uma lista de propostas econômicas, disse a Casa Branca, muitas das quais provavelmente não passarão pelo Congresso. Elas incluem um imposto mínimo para bilionários e uma quadruplicação do imposto sobre recompra de ações corporativas.

Na área de política externa, espera-se que Biden destaque a resposta liderada pelos EUA à invasão da Ucrânia pela Rússia, a força da aliança da OTAN e as tensões entre os Estados Unidos e a China, recentemente destacadas por um balão espião chinês derrubado pelos militares dos EUA na última semana.

Os assessores de Biden descrevem o discurso, que atrairá milhões de telespectadores no horário nobre e talvez a maior audiência televisiva do presidente no ano, como um marco antes da segunda campanha presidencial que ele deve lançar nas próximas semanas.

Biden completou 80 anos em novembro e, se reeleito, teria 82 no início de um segundo mandato, fato que preocupa muitos eleitores democratas, segundo pesquisas recentes.

Outra área em que ele pedirá ao Congresso para trabalhar em conjunto é no endurecimento das regulamentações no setor de tecnologia -- incluindo o que o governo considera necessário para proteção da privacidade mais forte, disse um assessor.

Entre os convidados de Biden para o discurso está Paul Pelosi, marido da ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi, sinal de que planeja falar dos perigos do extremismo nos Estados Unidos.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt e Jeff Mason; Reportagem adicional de Andrea Shalal e Nandita Bose)

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