ISTAMBUL (Reuters) - A Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias, grupo apoiado pelo Ocidente, elegeu um novo comitê presidencial e um presidente amplamente visto como sem vínculos com os patrocinadores internacionais do bloco.
Apesar de manter apenas relações frágeis com combatentes e ser vista como distante da população em geral, a Coalizão Nacional se mantém como um dos principais integrantes das discussões internacionais para encontrar uma solução para os quase quatro anos de guerra civil.
Khaled Khoja substituiu na presidência Hadi al Bahra, que é considerado uma pessoa de ligações próximas com a Arábia Saudita. Bahra cumpriu um mandanto, não concorreu a um segundo, mas estará no comitê presidencial.
Khoja disse que é improvável que a coalizão vá comparecer a negociações de paz na Rússia neste mês, descrevendo Moscou como "um dos inimigos da revolução síria".
Ao contrário de eleições passadas, não houve nenhum candidato do grupo da coalizão apoiado pelos sauditas, o que alguns dizem é um sinal do declínio do interesse do país do Golfo na organização.
A posição de vice-presidente, reservada para um membro curdo, ainda tem de ser preenchida, pois o bloco curdo ainda não havia apresentado um nome, disse a coalizão.
(Reportagem de Dasha Afanasieva)