Por David Beasley
ATLANTA (Reuters) - A bíblia que Martin Luther King Jr. levava consigo durante o movimento de direitos civis dos Estados Unidos nos anos 1960 pertence a seu espólio, que em 2014 decidiu em votação vender alguns de seus artigos mesmo contra a vontade de sua filha, de acordo com veredicto que agora pode abrir caminho para a venda.
Mesmo assim, um julgamento ainda está marcado para o dia 15 de agosto para se resolver a questão de quem tem direito sobre a medalha do Prêmio Nobel da Paz de 1964 concedido ao ativista assassinado, e que seu espólio também decidiu vender, de acordo com registros da corte.
O espólio é controlado pelos três filhos sobreviventes de King, Bernice e seus dois irmãos, Dexter e Martin Luther King 3o.
Os embates legais entre os herdeiros de King já duram anos. King foi assassinado em 1968 em Memphis, no Estado do Tennessee, por um supremacista branco.
Em 2014, o espólio processou Bernice por ela ter se recusado a entregar a bíblia e a medalha mesmo depois de seu irmãos vencerem por 2 a 1 uma votação em que se decidiu pela venda dos dois itens.
Bernice foi contra a venda dos objetos, que classificou como "sagrados" para sua família.