Por Mary Milliken
LOS ANGELES (Reuters) - Durante uma partida de tênis, Caitlyn Jenner, de 65 anos, faz piada da própria capacidade atlética, ao dizer que "Bruce era um tenista melhor do que Caitlyn", referindo-se a seu nome de batismo.
É um momento relaxante de comédia do primeiro episódio de "I Am Cait", uma série-documentário em oito episódios que estreará no domingo no E! para mostrar a nova vida de Caitlyn Jenner, o mais famoso transexual norte-americano, o antes campeão olímpico Bruce Jenner.
Antes de Jenner revelar que passaria a se identificar como mulher, em uma entrevista a Diane Sawyer na TV, em abril, e aparecer como Caitlyn em uma capa da revista Vanity Fair, o campeão olímpico no declato em 1976 tinha formado parte da equipe da E! por 10 anos como o patriarca de um reality show de sucesso, "Keeping Up com o Kardashians".
Fica claro desde o início de "I Am Cait" que ela está em uma missão educadora sobre os desafios para a comunidade transgênero, particularmente para os jovens transexuais, e para as famílias de pessoas que mudam sua identidade sexual.
O primeiro episódio mostra a mãe de Jenner, duas irmãs e a filha adolescente Kylie vendo-a pela primeira vez como uma mulher. A mãe, Esther Jenner, confessa que "vai ser tão difícil te chamar de Caitlyn", depois que ela chega à casa da filha em Malibu.
Há muitos momentos com sessões de maquiagem e cuidados com os cabelos, e um período no guarda-roupa da famosa enteada Kim Kardashian (que aparece com seu marido, o rapper Kanye West), olhando vestidos enviados pelos estilistas Tom Ford e Diane Von Furstenberg.