Por Mfuneko Toyana
JOHANESBURGO (Reuters) - Foi África versus Europa em Johanesburgo neste sábado quando Tokyo Sexwale e Jérôme Champagne buscaram o apoio dos dirigentes do futebol sul-africano para a próxima eleição presidencial da Fifa.
O prisioneiro político da era do apartheid na África do Sul, hoje em dia milionário, e o ex-diplomata francês apresentaram seus planos de reforma para a Fifa na reunião anual geral da Confederação de Futebol Sul-Africano.
Os dois homens que esperam suceder Joseph Blatter como chefe da Fifa apresentaram um show de solidariedade lembrando que trabalharam juntos na campanha bem-sucedida da África do Sul para receber a Copa do Mundo de 2010.
A entidade máxima do futebol está em meio ao pior escândalo de corrupção dos seus 100 anos, e Blatter enfrenta uma investigação criminal da Suíça. Ele nega as acusações.
Mas a apresentação de união mostrou suas rachaduras quando Sexwale afirmou que a Fifa nunca teve um presidente africano.
"O placar está 111 a 0 contra a África. Por 111 anos, a Fifa não teve um africano", disse Sexwale, acrescentando que a Europa teria saído da Fifa se a situação fosse a oposta. OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20151219T170452+0000