MIAMI, Estados Unidos (Reuters) - A Carnival Corp (LONDON:CCL) ganhou a aprovação dos Estados Unidos para operar cruzeiros temáticos culturais a Cuba e planeja começar a levar os viajantes para lá em maio, juntando-se a uma lista crescente de companhias marítimas que esperam lucrar com a retomada das relações entre Washington e Havana.
Os EUA e Cuba têm trabalhado durante meses para melhorar as relações depois de mais de cinco décadas de animosidade e um embargo comercial contra o país comunista.
Os dois países concordaram formalmente na semana passada em restabelecer as relações diplomáticas em 20 de julho.
A Carnival, sediada em Miami e a maior operadora de cruzeiros do mundo, disse que ainda está em negociações com Cuba para a aprovação de visitas humanitárias e culturais especializadas ainda no âmbito das diretrizes do embargo dos EUA.
Os norte-americanos ainda são proibidos de viajar a Cuba como turistas, mas estão autorizados a ir ao país apenas por alguns motivos, tais como: visitas a familiares ou participar de programas acadêmicos, profissionais, religiosos ou educacionais.
Apesar das restrições em curso, a notícia foi bem-recebida pela indústria de viagens.
"Um monte de norte-americanos quer visitar Cuba e este é um dos primeiros verdadeiros caminhos de massa para chegar a Cuba", disse o diretor-executivo da World Travel Holdings, Brad Tolkin, uma das principais empresas de reservas de cruzeiros.
(Por David Adams, em Miami; com reportagem adicional de Ramkumar Iyer, em Bengaluru)