WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca condenou neste domingo os ataques à bomba em Bagdá que mataram cerca de 120 pessoas e deixaram 200 feridos, afirmando que isso apenas fortaleceu a determinação dos Estados Unidos em enfrentar os militantes do Estado islâmico.
"Permanecemos unidos com o povo e o governo do Iraque em nossos esforços combinados para destruir o Estado Islâmico", disse a Casa Branca em um comunicado.
Um caminhão frigorífico explodiu em Karrada, na zona central de Bagdá, matando 115 pessoas e ferindo ao menos 200. Em um segundo ataque, próximo da meia-noite, um dispositivo explodiu em um mercado no distrito xiita de al-Shaab, matando ao menos duas pessoas, segundo a polícia e fontes médicas.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo derramamento de sangue em um comunicado online que circulava entre os apoiantes do grupo extremista sunita. O comunicado dizia que a explosão do caminhão foi um atentado suicida.
O ataque à zona comercial de Karrada é o mais mortal desde que as forças iraquianas apoiadas pelos EUA retomaram Falluja, reduto do Estado Islâmico, no mês passado.
O bombardeio deste fim de semana no mercado também foi o mais letal do ano até agora.
O chefe da Agência Central de Inteligência, John Brennan, disse que o Estado Islâmico pode buscar alvos longe dos campos de batalha, onde o grupo tem enfrentado perdas.
Desde dezembro, as forças iraquianas têm recuperado territórios no Iraque e na Síria tomados em 2014 pelo Estado Islâmico.
(Reportagem de Patrick Rucker, Yara Bayoumy e Toni Clarke)