SANTIAGO (Reuters) - Milhares de chilenos marcharam no domingo em todo o país para exigir o fim do controverso sistema de pensões atual, depois de o governo descartar a sua eliminação e insistir em propor ajustes ao modelo atual.
Com bandeiras e faixas com os dizeres "chilenos indignados", os manifestantes se reuniram no centro de Santiago e em outras cidades para mostrar sua oposição às poderosas administradoras de fundos de pensão (AFP), que administram ativos de cerca de 160 bilhões de dólares.
"O slogan 'não mais AFP' resume o debate de um modelo que fez muitos trabalhadores e a sociedade de prisioneiros", disse o porta-voz do movimento, Luis Messina.
O sistema de capitalização individual foi criado a década de 80, durante a ditadura de Augusto Pinochet e já foi considerado modelo para outros países, mas os trabalhadores queixam-se que as pensões geradas seriam baixas.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)